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Colaborações internacionais em contextos específicos

 

O “Colectivo” Utópico é uma micro-comunidade internacional formada por artistas do Brasil, Suíça e Argentina interessados em formas de organização não-globalizadas. O projeto conta com apoio da Fundação Pro Helvetia, Plataforma Lodo, FIAC Bahia, 7Oito Projetos e Produções e K7 Productions.

O Colectivo realizou residências artísticas presenciais em outubro de 2019 em Salvador, Bahia, e em novembro de 2019 na cidade de Buenos Aires, que promoveram o desenvolvimento de pesquisa, práticas e ativações como Camping, Trip, Workshops, Performance Telling, F***book club, School of micro-resistence e Open studios.

 

 

 

No ano de 2020, devido a pandemia de covid-19, não foi possível realizar a residência artística presencial em Lausanne, e o grupo adaptou a proposta para uma residência virtual.

Em 2021 foi realizada uma segunda residência artística virtual, que culminou com a apresentação de Performance Telling no festival LIFT em Londres 2021 – uma colaboração com Swiss Selection Edinburgh – Pro Helvetia.

A investigação tem como referência o trabalho End meeting for all, do grupo inglês Forced Entertainment, e aborda questões relacionadas a convivência na pandemia.

 

Mais informações sobre o “Colectivo” Utópico: https://colectivoutopico.hotglue.me/

 

Integrantes:

 

Felipe de Assis (Brasil)

Artista da cena, pesquisador e curador. Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC – UFBA (2015), colabora com curadorias independentes. É co-criador do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia), no qual atua como coordenador geral e curador desde 2008. Diretor da 7Oito Projetos & Produções, pesquisa curadoria em artes cênicas. Dentre seus trabalhos artísticos recentes estão os espetáculos de dança Feitocal e Looping: Bahia Overdub. Integra o Colectivo Utópico, plataforma internacional de artistas do Brasil, Suíça e Argentina apoiado pela Pro Helvetia, com o qual realizou residência virtual e apresentação no festival LIFT em Londres 2021.

 

Rita Aquino (Rita Aquino)

Artista da dança, pesquisadora e educadora. Professora da Escola de Dança da UFBA, PPGDANÇA e PRODAN. Doutora em Artes Cênicas, Mestre em Dança e Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA. Coordenadora das Atividades Formativas do FIAC Bahia desde 2011. Pesquisa arte participativa, prática colaborativa e mediação cultural. Dentre seus trabalhos artísticos recentes estão os espetáculos de dança Feitocal e Looping: Bahia Overdub, e a residência artística na Scottish Dance Theatre em Dundee que resultou na obra Looping: Scotland Overdub.

 

Marina Quesada (Argentina)

O seu trabalho centra-se na interdisciplinaridade e colaboração entre artistas. Já se apresentou na Argentina, Chile, Brasil, Índia, Itália, Dinamarca e Alemanha. Formou-se na Escola Metropolitana de Teatro de Buenos Aires e recebeu uma bolsa da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para cursar pós-graduação no Institut del Teatre de Barcelona em 2000. De 2001 a 2007 viveu e trabalhou em Berlim, onde se formou em Estudos de Dança. Já trabalhou como performer para artistas como De la Guarda, Laura Kalauz, Rodrigo Arena, Alexandra Pirici e Marina Abramovic.

 

Paula Baró (Argentina)

Atua na área de artes cênicas como performer, dramaturga e diretora. Faz parte de diversos grupos de arte coletiva e ativista como Efimero, MARTE, Baró-Cutró e Colectivo Cielo Abierto. Como curadora e produtora, criou e desenvolveu diversos festivais e plataformas independentes em Buenos Aires, como o Festival El Porvenir e o Club Cultural Matienzo. Sua pesquisa é baseada em práticas de arte participativa e na interação da arte e seu contexto sociopolítico. É fundadora e co-diretora da Plataforma Lodo.

 

Tomas Gonzalez (Suíça)

Depois de se formar nas universidades de Lausanne (Suíça) e Aberdeen (Reino Unido) em Estudos de Cinema e Literatura Inglesa, ingressou na Haute école des arts de la scène de Suisse Romande, La Manufacture-HEARTS para se formar como ator. Trabalha com os diretores Jérôme Bel, Milo Rau, Yan Duyvendak, Stefan Kaegi, Mohammad Al Attar, Sara Leghissa, Karim Bel Kacem ou Emilie Charriot, seja como ator ou colaborador artístico. Seus projetos com a K7 Productions foram apresentados na Alemanha, Bélgica, França e Suíça. É professor regular na Manufacture-HEARTS.

 

Igor Cardellini (Suíça)

Após se formar em ciências sociais e políticas em Lausanne, começou a colaborar na dramaturgia das performances da diretora Emilie Charriot King Kong Theory (2014) e Ivanov (2016), ambas criadas no Centro de Arte Contemporânea Arsênico em Lausanne e Paixão Simples (2017) no Theatre Vidy-Lausanne. Desde 2018, desenvolve com Tomas Gonzalez e Rebecca Balestra as performances Self-Help no TU-Théâtre de l’Usine em Genebra e Showroom (2019) no far ° festival das artes vivas em Nyon. É membro do comitê do festival Belluard Bollwerk International e jornalista de vários jornais suíços.

 

Rébecca Balestra (Suíça)

Após obter seu bacharelado em teatro pela Manufacture-HEARTS, criou Flashdanse no Théâtre du Loup em Genebra. Em 2013, recebeu o prêmio Studer / Ganz Drama Writing. Desde então, trabalhou com o coletivo de teatro belga tg stan e diretores como Mathieu Bertholet, Natacha Koutchoumov, Hervé Loichemol, Anne Bisang e Michelle Pralong. Criou Tropique no TU-Théâtre de l’Usine em Genebra (2015), Show Set at far ° festival em Nyon (2016) e no Arsenic (2017), além de Piano bar na Comédie de Genève (2019). Foi membro do conjunto Théâtre Poche-GVE para a temporada 2018-19.

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